Eduardo Lima Siqueira
Oficina de Modelo Vivo do SESC Pompeia, São Paulo.
Linguagem Corporal
Vamos juntos estudar,
representar, analisar vivenciar e descobrir através da Arte Corporal
ensinamentos sobre o comportamento do artista, do ser humano, do homem comum,
ou seja, da nossa vida, desvendando através das expressões faciais e todas as
mudanças corporais durante uma conversa descobrindo pela analise corporal o que
realmente se deseja falar.
Você
já parou para pensar, que os gestos corporais falam por si?
Sem notarmos em nosso dia a dia, em nossas conversas diárias, estamos sempre gesticulando com as mãos e fazendo caras e bocas.
Alguns gestos são reveladores e podem denunciar mentiras e o estado de espirito da pessoa.
Sem notarmos em nosso dia a dia, em nossas conversas diárias, estamos sempre gesticulando com as mãos e fazendo caras e bocas.
Alguns gestos são reveladores e podem denunciar mentiras e o estado de espirito da pessoa.
Cabe
a nós Turma 517 Artes Visuais expor aqui alguns conceitos, ideias e
ensinamentos a serem assimilados, criticados e opinados por todos que nos
visitarem, criticar e interagir, se incluir faz agora parte da nossa formação e
melhor aprendizado.
Sejam
bem vindos e palpitem, olhem, analisem e disseque a vontade, A Turma 517 Arte
Corporal é plena, pois cuida do corpo e trabalha com conhecimento a mente.
Cordialmente,
Alunos
Eduardo Lima de Siqueira RA-
6814015789
Paulo Rogério Lopes Neves RA-
6816378233
Sidney Sena de Brito RA-
6660412361
Significados dos gestos
Sem notarmos em nosso dia a dia
,em nossas conversas diárias estamos sempre gesticulando com as mãos e fazendo
caras e bocas .
Alguns gestos são reveladores,e podem denunciar mentiras e até estado de
espirito.
podemos ver abaixo alguns significados dos gestos.
Pé a frente: Interesse de
dominara atenção do outro.
Braços cruzados: Descontentamento da situação.
A
linguagem corporal se refere a todas as nossas, expressões através dos
movimentos, postura ou gestos, que se façam com as diferentes partes do corpo.
Um gesto vale mais do que mil
palavras. Provavelmente você já ouviu esta frase, mas talvez não tenha se dado
conta do quanto ela é verdadeira.
Quando aprendemos a prestar
atenção em nossa linguagem corporal e a interpretar corretamente a dos outros,
passamos a ter maior controle sobre as situações, pois podemos identificar
sinais de abertura, de tédio, de atração ou de rivalidade e agir de forma
adequada aos nossos objetivos.
A Linguagem Corporal é uma forma de comunicação não-verbal. Abrange
principalmente gestos, postura, expressões
faciais, movimento dos olhos e proximidade entre locutor e interlocutor (Proxêmica).
Contribuem para o estudo da Linguagem Corporal a Cinesiologia, ciência
que analisa o movimento do corpo humano, a Paralinguagem, a PNL –
Programação Neuro-Linguistica, a Neurociência, a Psicologia, a Proxêmica e a Oratória.
Os primeiros estudos científicos sobre linguagem
corporal foram feitos por Charles
Darwin e publicadas no livro “A expressão das emoções em
homens e animais”. Darwin defendia que os mamíferos demonstravam suas emoções
através de expressões faciais.
A linguagem corporal foi uma das primeiras formas de comunicação humana e continua sendo uma das mais fortes e expressivas. A Linguagem corporal vem sendo utilizada a milhões de anos e está relacionada principalmente ao sistema límbico (mesencéfalo), a segunda estrutura mais primitiva do nosso cérebro.
A linguagem corporal foi uma das primeiras formas de comunicação humana e continua sendo uma das mais fortes e expressivas. A Linguagem corporal vem sendo utilizada a milhões de anos e está relacionada principalmente ao sistema límbico (mesencéfalo), a segunda estrutura mais primitiva do nosso cérebro.
O surgimento da linguagem verbal há mais de 40.000
anos e da escrita, há 4.000 anos só foram possíveis com o desenvolvimento de
uma complexa estrutura cerebral denominada de neocórtex.
Como seres humanos, podemos escolher palavras,
criar imagens, fazer abstrações e mentir utilizando, sobretudo o neocórtex, porém o sistema
límbico, responsável pelos sentimentos, envia impulsos
elétricos ao corpo, gerando expressões e movimentos, muitas vezes sem nos
darmos conta deles.
A linguagem corporal pode se manifestar estimulada
também pela parte mais antiga e primitiva do cérebro, o sistema reptiliano. Essa
estrutura, localizada no talo cerebral, controla as funções corporais e regula
nossas necessidades de sobrevivência: batimento cardíacos, respiração, digestão
e reprodução.
A importância da linguagem
corporal
Os gestos e as expressões faciais falam muito mais
do que as palavras. Albert Mehrabian, pioneiro em pesquisas sobre linguagem
corporal, em estudos de 1950 apurou que a mensagem na comunicação interpessoal
é transferida na seguinte proporção:
7% - Verbal (somente palavras) 38%
- Vocal (incluindo tom de voz, velocidade, ritmo, volume e entonação) 55%
- Não-verbal (incluindo gestos, expressões faciais, postura e demais
informações expressas sem palavras)
O antropólogo, Ray Birdwhistel outro
pioneiro no estudo da comunicação não-verbal descobriu que as palavras
correspondem por menos de 35% das mensagens transmitidas numa conversa frente a
frente. O restante em torno de 65% da comunicação é feito de maneira
não-verbal.
Todos nascemos sabendo identificar algumas
expressões faciais, gestos e posturas e também ao longo da vida aprendemos
várias outras.
Porém devido à linguagem corporal não fazer parte
do sistema educacional tradicional e ainda hoje ser pouco estudada e difundida,
uma grande variedade de gestos passam despercebidos.
Utilização da linguagem corporal
Código
A linguagem corporal pode ser utilizada como código
por determinados grupos. Militares e policiais, por exemplo, possuem códigos de
gestos para transmitirem informações como acelerar, agrupar, parar ou bater em
retirada.
A libras não pode se enquadrar
neste artigo de linguagem corporal, pois: a libras
é uma Língua de Sinais ( natural das
comunidades surdas) com estruturas gramaticais próprias, compostas pelos
seguintes níveis linguísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o
semântico, assim como o português ou qualquer outra língua. O que diferencia as
Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade visual-espacial.
Portanto descreve-la como uma forma de linguagem corporal é um equivoco comum.
Não são apenas gestos, o que nas línguas orais-auditivas chamamos palavra, nas
línguas de sinais é denominado sinais. Possuindo também regionalidades, como
qualquer língua.
Gestos culturais
Culturalmente um povo pode adotar gestos
característicos que os identifiquem. Assim como ocorre de existirem
significados diferentes para um mesmo gesto em diferentes culturas.
O punho fechado com o polegar levantado na maioria
dos países é interpretado como sinal de “positivo”. Na Itália é interpretado
como um gesto obsceno, segundo Paulo Sérgio de Camargo, autor de Linguagem
Corporal – Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais.
O sinal de “Ok” americano, realizado com a união de
polegar e indicador, no Brasil quando feito abaixo do cotovelo também adquire
significado vulgar.
Gestos de suporte ou complemento
Utilizada de maneira adequada, a linguagem corporal
pode reforçar e enfatizar a mensagem oral pode complementar ou concluir
raciocínios. Há muitos cursos de oratória que ensinam gestos e expressões
capazes de dar suporte aos discursos e melhorar a comunicação.
Leitura das reais intenções e
sentimentos do orador
Muitos especialistas se debruçam nesta área, pois
podem perceber através dos gestos e expressões faciais se o que uma pessoa está
dizendo condiz exatamente com seus sentimentos e reais intenções.
Giovanni Mileo, especialista brasileiro em
linguagem corporal alerta que é preciso muita cautela na leitura de gestos e expressões
corporais. Muitos deles, chamados de micro-expressões, são realizados em
frações de segundo.
Sergio Sena, psicólogo que se dedica ao estudo do
assunto reforça que as expressões de ansiedade e medo, assemelham-se aos sinais
da mentira, o que incorre em muitos erros de interpretação.
Expressões inatas
Outra grande contribuição ao desenvolvimento dos
estudos sobre linguagem corporal foi dada pelo psicólogo Paul Ekman. Partindo
do pressuposto que Charles Darwin havia se
enganado ao afirmar que os mamíferos já nascem sabendo interpretar e demonstrar
um grupo de expressões faciais, Ekman dedicou mais de 40 anos da sua vida ao
estudo das emoções humanas.
Por fim, acabou comprovando o pressuposto de Darwin
e identificou 7 expressões inatas: raiva, alegria, tristeza, surpresa, medo,
aversão e arrogância (considerada por alguns autores apenas como uma variação
da expressão de aversão).
Estas expressões estão presentes em todas as
culturas e em todas as épocas da história, registradas em estátuas e pinturas. Sejam
no Japão, no oriente médio, no Brasil ou nos EUA, as sete expressões inatas
possuem o mesmo significado. São percebidas inclusive em crianças que nasceram
cegas e nunca a observaram em outra pessoa.
Ekman também catalogou todas as combinações dos
movimentos musculares da face humana, chegando a mais de 10.000 expressões
faciais. São os estudos de Paul Ekman que servem de fundamentação teórica para
o seriado Lie to Me, onde um investigador desvenda casos através da leitura da
linguagem corporal das pessoas.
Movimento dos olhos
A neurociência descobriu que estamos sempre
movimentando os olhos para compor em nosso cérebro a imagens que vemos. Além
disso segundo o especialista Giovanni Mileo, diversos studos neurolinguíticos
comprovam que ao movimentar os olhos, ativamos regiões cerebrais específicas.
Principais movimentos oculares
Para cima à direita: – Toda vez
que uma pessoa olha nessa direção está ativando o cérebro a criar imagens.
Para cima à esquerda: – Esse
movimento dos olhos faz o cérebro resgatar arquivos visuais na memória.
Ao fazer uma abstração o ser humano, invariavelmente,
olha para cima. Experimente fazer uma conta matemática mentalmente e perceba
como seus olhos movimentam-se para cima.
Para o lado esquerdo: – Este
movimento, como se olhássemos para na direção do ouvido, ativa os arquivos de
memória ligados à audição. Utilizamos este movimento dos olhos para lembrar de
músicas ou sons que ouvimos no passado.
Para o lado direito: – Olhando
nessa direção, estimulamos nosso cérebro a criar novos sons. Os músicos
utilizam com frequência este movimento ao comporem novas músicas e ao
prepararem novos arranjos musicais.
Para baixo à direta: – Com este
movimento estimulamos uma conversa mental com nós mesmos.
Para baixo à esquerda: – Ao olhar
nessa direção remoemos sentimentos. Lembramos de coisas que nos fazem sofrer e
enquanto continuamos olhando nesta direção estamos alimentando a melancolia.
Mudando o movimento dos olhos para cima, interrompemos este processo.
Para baixo: – O movimento dos olhos como se
olhássemos para a ponta do nariz ativa os nossos sentidos olfativos. Por isso
enólogos ao degustarem vinhos olham para a ponta do nariz.
Os autores Allan e Bárbara Pease fazem uma
observação sobre os canhotos. 10% das crianças que nascem em todo o mundo são
canhotas. Destas, 6% desenvolvem movimentos ambidestros, ou seja, utilizam as
duas mãos com a mesma habilidade. Os outros 4% restantes mantêm-se totalmente
canhotos e neles o movimento dos olhos funciona de maneira invertida.
Comunicação através de símbolos gráficos
O uso da
simbologia é uma forma de comunicação não verbal, por exemplo: sinalização,
logotipos, ícones, são símbolos gráficos constituídos basicamente de formas,
cores e tipografia. Através da combinação destes elementos gráficos é possível
exprimir idéias e conceitos numa linguagem figurativa ou abstrata. O grau de
conhecimento de cada pessoa é que determina qual a sua capacidade de
interpretação entre a linguagem não verbal para uma linguagem verbalizada,
falamos do uso dos símbolos (linguagem não verbal) e seus significados (linguagem verbal). As cores mais utilizadas neste processo são
àquelas de maior contraste cromático, tais como: vermelho, laranja, amarelo,
verde, azul, branco e preto, tanto isoladamente como combinadas entre si. Um
exemplo, é o uso de amarelo e preto para comunicações na área de segurança
rodoviária.
Comunicação gestual ou Não verbal
É ela a
responsável pela primeira impressão de uma pessoa. O investigador americano Mehrabian fez uma estimativa da proporção verbal/não
verbal do comportamento e concluiu que 55% da mensagem é transmitida via linguagem
corporal. Ainda segundo o mesmo
estudo, a voz
é responsável por 38% e as palavras apenas por 7%.
Mímica
Mimica é uma das formas de comunicação
humana, normalmente conhecida como a arte de exprimir os pensamentos e/ou os sentimentos por meio
de gestos, é dentro das artes cênicas, o estudo da ação física do homem em seu
meio. Um mímico é alguém que utiliza movimentos corporais para se comunicar,
sem a necessidade do uso da fala. A mímica enquanto expressão artística, como
no caso da dança, se apresenta de várias formas e estilos, sendo mais conhecida
a Pantomima.
Dentro dos estilos da arte da mímica encontramos
duas abordagens distintas, a forma literal e a forma abstrata.
A forma literal é quando representam-se
objetos reais e ações concretas, mais usada na forma de comédia e normalmente
com o mímico lidando com objetos e pessoas "invisíveis", construindo
sua dramaturgia, contando histórias e criando gag's(mordaça sobre a boca),
sobre objetos e coisas "que não estão lá". Quase sempre esses
artistas tem sua aparência inspirada no tradicional pierrô, se utilizando da
maquiagem branca sobre o rosto. Já a forma abstrata é usada geralmente para
expressar os sentimentos e/ou pensamentos de forma não linear ou concreta, isto
é sem a necessidade de "explicar ao público" com os gestos ou de ser
compreendido de forma literal, mas buscando se expressar de forma mais
intuitiva.
Artistas de mímica notáveis
Alejandro Jodorowsky
Blue Man Group
Buster Keaton
Charles Chaplin
Fernando Vieira
Harpo Marx
Jean-Louis Barrault
Marcel Marceau
Stan Laurel
Referências
EKMAN, Paul. Trad. Carlos Szlak. A linguagem das
emoções. São Paulo: Lua de Papel, 2011.
WEILL, Pierre e TOMPAKOW Roland. O corpo fala: a
linguagem silenciosa da comunicação não verbal. Ed 18ª. Petrópolis, RJ: Vozes,
1973
GOMAN, Carol Kinsey. Trad. Denise Jardim Duarte. A
vantagem não verbal. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010
PEASE, Allan e Bárbara. Trad. Márcia Oliveira.
Desvendando os segredos da linguagem corporal. Rio de Janeiro: Sextante, 2009
PEASE, Allan e Bárbara. Trad. Simone Lembert
Reisner. A linguagem Corporal do Amor. Rio de Janeiro: Sextante, 2012
PEASE, Allan e Bárbara. Trad. Márcia Oliveira.
Desvendando os segredos da atração sexual. Rio de Janeiro: Sextante, 2009
PULIERO, Prof.ª Mônica Augusto. Linguagem corporal. Aulas
da Turma 517 artes Visuais. Taboão da Serra, São Paulo: Faculdade Anhanguera,
2013
POLITO, Reinaldo. Como falar corretamente e sem
inibições. 111ª edição. São Paulo: Saraiva, 2006
REIMAN, Tonya. Trad. Mirian
Ibanez. A arte da persuasão. São Paulo: Lua de papel, 2010.
Tem muita coisa errada mas vale a intenção
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